A geração millennial está ocupando cada vez mais cargos nas empresas. E esse cenário só tende a aumentar. Portanto, cabe aos gestores encontrarem uma forma de fazer com que os processos e ações da liderança de millennials promova uma conexão desses profissionais o trabalho. Essa necessidade se dá tanto no sentido de compreender o lugar que o trabalho ocupa em sua vida quanto em relação à expectativa que eles têm sobre como as empresas atuam interna e externamente.
Sem dúvidas, há diferenças na relação entre cada geração e o trabalho e, a fim de manterem-se competitivas no mercado, as organizações devem buscar maneiras de lidar com essas mudanças.
Para atingir a motivação desses novos colaboradores, é preciso entendê-los. Portanto, uma das principais tarefas é a criação de uma cultura interna capaz de integrar valores, hábitos e comportamentos relevantes para os millennials. Entenda tudo isso com mais detalhes a partir do próximo tópico!
Para início de conversa: cultura flexível e tecnologia
Achou o título informal demais? É hora de se acostumar com uma comunicação mais direta. A cultura flexível em empresas, comum em Startups, beira até a uma certa informalidade no dia a dia. Essa característica, somada ao papel central da tecnologia no desempenho de tarefas cruciais para o trabalho, torna-se um dos grandes diferenciais dos novos modelos de negócios.
Verdade seja dita: uma empresa que resiste à mudança e ainda mantém uma relação altamente hierarquizada com seus colaboradores não está entre as mais desejadas pelos millennials, muito menos pelos os mais qualificados.
Além disso, a tecnologia é outro fator que faz parte da vida dessa nova geração. Afinal, eles cresceram junto com a internet, que passou a ocupar um papel cada vez mais relevante em seu desenvolvimento, influenciando na sua forma de aprender e colocar em prática seu conhecimento.
A partir dessa geração, a relação com a tecnologia se intensifica ainda mais, criando um conceito chamado nativos digitais. Os nativos digitais são o futuro próximo do mercado e representam aqueles que já nasceram na era digital. E é inegável como essa Era possui características próprias.
Além de determinar a transformação das carreiras, tanto no surgimento de novas profissões quanto na modificação das que já existem, ela ressignifica a relação da sociedade com o trabalho.
Com base nessa nova realidade, as organizações devem priorizar uma relação direta e transparente com seus colaboradores, além de condições de trabalho cada vez mais modernizadas. Veja, a seguir, os principais pontos de destaque para liderar millennials com sucesso!
Liderança transformadora
Em toda a sociedade fala-se em um momento de crise de lideranças. Ou seja, as pessoas sinalizam que novas formas de liderar precisam surgir, pois as que conhecemos até hoje apresentaram falhas e pouca identificação com o desejo da maioria.
Quando falamos em liderar millennials isso é ainda mais forte. Millennials necessitam de líderes com a capacidade de engajá-los sem imposições, líderes que não trabalham pelo poder, mas pela transformação.
A liderança transformadora é aquela que olha para o futuro e constrói um caminho com metas para alcançá-lo junto de sua equipe. Para isso, ele precisa criar um clima inspirador e desafiador.
Impacto social
Essa transformação que citamos no tópico anterior diz respeito não só à dimensão externa. Hoje, se espera de uma empresa e de seus líderes uma transformação de si, das pessoas que fazem parte da organização e da sociedade.
Portanto, outro ponto relevante para os millennials é a geração de valor a longo prazo pelas organizações, o que requer uma gestão ética e comprometida com seu impacto social, seja ele interno (com seus colaboradores) ou externo, como consumidor, a sociedade como um todo e o meio ambiente.
Capacidade de inovação
Outro aspecto que faz parte de uma liderança eficaz para essa geração é a abertura para a inovação, desde a dimensão individual, com o espaço para novas ideias, até os próprios projetos da empresa que devem estar pautados na inovação.
Como o seu próprio desenvolvimento se deu em um momento de transição importante, com o surgimento da internet, a geração Y, como também são conhecidos, está sempre buscando adaptação e maneiras cada vez melhores de trabalhar. Isso significa que o ambiente de trabalho precisa ser dinâmico e as melhorias devem ser uma constante nessa dinâmica.
Diversidade
Diferentemente de outras gerações que buscavam a normatização e comportamentos padrão, os millennials estão cada vez mais identificados com a ideia da diversidade.
Para uma equipe dessa geração, a diversidade é uma realidade que precisa ser reproduzida dentro das empresas, sendo bem representada pelo conceito de inclusão e representatividade.
Com maior consciência sobre a sociedade e sobre as diferentes demandas que cada grupo social possui, a consciência de uma totalidade diversa é uma premissa básica para os nascidos nessa geração.
Compromisso com resultado
Outro fator de grande impacto é a relação desses colaboradores com o tempo e o conceito de produtividade. A cobrança por uma carga horária extensa, poucos intervalos e até mesmo horas extras vem sendo substituída com êxito pelo foco em resultados.
Bons líderes precisam entender essa nova relação com a jornada de trabalho, que tende a ser mais flexível, porém, muitas vezes, até mais produtiva do que uma jornada tradicional.
Há muitas pessoas que já optam por exemplo pelo trabalho remoto, que existe graças às tecnologias atuais, como a computação em nuvem, que permitem que se trabalhe de casa.
Como se pode ver, há uma série de mudanças importantes na relação dos millennials com o trabalho. Sendo assim, é de extrema importância entender que a liderança de millennials, com foco na motivação e a produtividade. O que se vê é que uma liderança comprometida com a transformação, inserida em uma cultura flexível e voltada para a inovação faz qualquer empresa sair à frente.