Ter problemas com o controle de jornada de trabalho, sem o controle de ponto eletrônico é muito comum, mas e quando esses problemas se estendem a esse tipo de tecnologia?
Segundo a Portaria nº 1.510/2009, todas as empresas que tenham mais de 20 colaboradores precisam adotar o registro de ponto. Mesmo não sendo obrigatório para algumas, ter um tipo de registro — seja ele manual, eletrônico ou mecânico — é muito importante para controlar a jornada de trabalho dos colaboradores.
A tecnologia da marcação automática facilita a vida de todo mundo, pois deixa o processo mais transparente e ajuda a acompanhar as informações.
Bom, mas como tudo está sujeito a imprevistos, nesse caso não seria diferente! No dia a dia, podem surgir situações para atrapalhar o registro do ponto, e nem sempre é simples encontrar uma solução.
Então, veja como corrigir problemas com o ponto eletrônico e saiba quais as principais falhas que podem surgir. Acompanhe!
Ponto eletrônico e diferenciações
O ponto eletrônico é um sistema de registro de ponto elétrico, que utiliza a biometria da digital, cartão ponto, senha ou até mesmo reconhecimento facial. Esse sistema é muito utilizado em empresas que precisam de uma máquina de ponto física. Dessa forma, relógios pontos podem ser considerados sistemas de ponto eletrônico.
Ele é um sistema garantido em lei pela Portaria 1510 que garante o uso da tecnologia como aliada nessas alternativas de ponto.
Esse tipo de sistema representou um avanço nas formas de registro de jornada, porém, ele possui suas limitações e demonstrou, ao longo do tempo, falhas, principalmente no que se trata de salvar informações e extração desses dados para inspeção.
Problemas mais comuns com ponto eletrônico
Conheça os problemas e dificuldades que esse sistema possui.
Falta de papel
Uma das exigências da marcação de ponto é emitir um comprovante para o funcionário. Cada vez que ele faz o registro, a máquina emite um bilhete. Ali, devem estar as informações mais importantes da jornada, como:
- Horário de entrada;
- Horário de saída;
- Intervalos;
- Horas extras realizadas, entre outros.
Qualquer problema — um esquecimento, uma falha no equipamento ou até a falta de papel para imprimir o bilhete — e essa comprovação vai por água abaixo. Por isso, é importante que o colaborador e os gestores fiquem de olho e já avisem o responsável, assim que notarem qualquer falha.
Se você der uma olhada na Portaria citada anteriormente, verá que lá constam os requisitos que o relógio deve ter. Um deles, por exemplo, é possuir uma bobina de papel usada somente no equipamento. Além disso, o tipo de papel precisa garantir que o comprovante dure, pelo menos, 5 anos.
Sabe aqueles papeis emitidos pelos caixas eletrônicos quando você tira um extrato? Ou até as notas fiscais que saem do caixa na hora da compra? Eles apagam rapidinho, certo? Então, não servem para registrar o ponto.
Ajuste de horário
Outro ponto que precisa de atenção é a questão de horários modificados. É papel do gestor manter esse controle funcionando de forma bem eficiente. Ele precisa ficar de olho sempre que precisar ajustar os horários do relógio — como no horário de verão, por exemplo!
O certo é que o colaborador marque seu ponto exatamente no horário em que trabalhou, sem precisar de qualquer acerto em off.
Falta de energia
Sempre pode acontecer de a energia cair, não é mesmo? Quem está livre disso? Nessa situação, o ponto fica interrompido temporariamente, sendo preciso buscar alguma saída para ninguém deixar de marcar seu horário!
Uma saída bem comum é fazer o registro manual (ou mecânico) e, depois, mandar essas informações para o software, com a explicação do porquê. E, nesses casos, lembre-se que a empresa precisa deixar os registros manuais arquivos também, ok?
Leitura de digital
Os equipamentos mais modernos, com leitor biométrico, podem ter uma falha a mais: algumas vezes, eles não reconhecem a impressão digital. Às vezes, isso acontece por características físicas do colaborador, mesmo. Pessoas com a pele muito seca, úmida ou oleosa podem ter mais dificuldades na marcação.
Além disso, existem pessoas sem impressão digital — já ouviu falar da dermatoglifia? É isso mesmo! — e outras pessoas que trabalharam com atividades que desgastaram as suas impressões.
E como resolver os problemas do ponto eletrônico?
Algumas medidas simples podem ser tomadas no dia a dia. No caso de ponto registrado com biometria digital:
- Ter cuidado no processo de cadastramento do colaborador, já que a qualidade é fundamental para o reconhecimento de biometria digital;
- Escolher dedos que facilitem o posicionamento do colaborador na hora de registrar o ponto. Ter que torcer a mão para ajudar é muito desagradável e aumenta as chances de erro;
- Dar preferência a polegares e indicadores, com maior superfície de contato;
- Orientar os funcionários quanto à posição do dedo no sensor;
- Cadastrar mais de um dedo. Quando um estiver difícil de reconhecer, sempre se pode tentar com outro;
- Manter o sensor limpo.
Esperamos que você tenha entendido como corrigir problemas com o ponto eletrônico e que este conteúdo seja útil para sua empresa.
Para evitar outros erros no ponto eletrônico
Uma alternativa a esse tipo de ponto é o controle de ponto digital, que pode ser uma das soluções para empresas que precisam de um sistema confiável e que guarde informações, fáceis de serem extraídas a qualquer momento.
Com o controle de ponto digital os colaboradores não precisam necessariamente ter energia, nem emitir papéis para ter acesso às informações de jornada de trabalho.
Se for um sistema como o da Pontomais, por exemplo, tanto os responsáveis pelo controle de ponto, quanto os colaboradores conseguem visualizar a jornada de trabalho própria, quantas horas excedentes possuem, quantas horas faltantes, quantos pontos esqueceram de bater, e por aí vai.
O controle de ponto digital é uma das melhores e mais baratas alternativas do mercado para o acompanhamento de jornada de trabalho, além de facilitar a vida de quem precisa fazer o fechamento do espelho de ponto, que nesse caso, é feito em poucos cliques. Conheça mais!