Se você ainda pensa no chefe como uma figura autoritária, é bom rever agora mesmo os seus conceitos. Na era das gerações Y e Z, a relação entre patrões e empregados mudou radicalmente. A ideia de que esse relacionamento deve ser unilateral já não se sustenta mais e, hoje, a interatividade, a colaboração e o empoderamento fazem parte da nova realidade das empresas. Por sinal, substituímos a noção de chefe pela de líder, e entendemos que, hoje, os funcionários na verdade devem ser encarados como colaboradores. Acreditar na velha figura do chefe autoritário como a maneira mais eficaz de se gerir uma empresa é apenas um dos muitos erros cometidos pelos gestores hoje em dia.
Vamos conferir os 4 principais erros cometidos por aqueles que possuem cargos de chefia?
1. Não delegar competências
Sim; monitorar a atividade dos colaboradores é muito importante, afinal, é só dessa forma que o gestor consegue levantar informações para tomar decisões mais acuradas. Acontece que existe uma diferença muito grande entre monitorar e sufocar. Em nome de um suposto controle das atividades, muitos profissionais que ocupam cargos de chefia concentram poderes demasiadamente. Mas esse tipo de controle excessivo pode causar uma série de problemas, a começar pela queda da produtividade – a quantidade exagerada de aprovações necessárias para a realização de atividades, por exemplo, pode comprometer os resultados. Além disso, esse também pode ser um verdadeiro fator de desmotivação na empresa. Por sinal, vamos abordar isso logo a seguir.
2. Não considerar o motivacional
A motivação nunca foi um assunto tão falado. Isso acontece porque as novas gerações buscam qualidade de vida acima de tudo e, portanto, quando o clima organizacional é negativo, normalmente a tendência é o abandono do “posto”. Prova disso é que, hoje, muitas pesquisas mostram que a rotatividade das empresas aumenta ano após ano. Quando os colaboradores não estão motivados, eles costumam produzir muito menos. Além disso, é possível perder uma série de talentos, que poderiam trazer um diferencial para o seu negócio. O ideal é cuidar para que o clima interno seja positivo. Para isso, algumas ações podem ser adotadas, como o marketing de incentivo, mas o fato é que a presença de uma liderança forte pode ser o grande trunfo.
3. Não assumir a liderança
Na introdução do nosso texto de hoje, vimos a importância da figura do líder nas organizações. Mas, afinal, o que significa assumir a liderança?
Em primeiro lugar, é fundamental compreendermos que os líderes não são, necessariamente, aqueles que ocupam cargos de chefia na organização. Na verdade, a liderança é reconhecida pelo grupo, ou seja, é a pessoa que possui os atributos e qualidades que despertam admiração e respeito.
O líder é aquele capaz de guiar o time e, portanto, procura participar da rotina da empresa, não apenas dar ordens. Além disso, ele procura ouvir e compreender os interesses de cada um dos subordinados, tomando decisões coletivamente.
4. Não realizar feedbacks apropriados
Muitos ainda consideram que feedback é sinônimo de “puxão de orelha”. Na verdade, esse é um momento de aprendizado, onde o líder passa a sua experiência para os outros colaboradores. Em outras palavras, se alguém cometeu um erro, é importante guiá-lo para o caminho certo.
Acontece que o feedback não deve apenas ser realizado no caso de gafes. É fundamental demonstrar apoio aos colaboradores que estejam no caminho certo, para que se sintam estimulados e motivados a continuar em frente.
Gostou das nossas dicas sobre os principais erros cometidos nos cargos de chefia? Para você, qual deles é o mais nocivo? Deixe sua opinião nos comentários!