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Gerações no mercado de trabalho: quais são e como lidar com cada uma?

Como lidar com as gerações no mercado de trabalho?

O conflito das gerações no mercado de trabalho é um assunto polêmico na gestão de pessoas. Lidar com personalidades diferentes, marcadas por distinções de época, é um desafio. Entretanto, quando superado, pode trazer à tona uma equipe diversa e produtiva.

Para ter um grupo de alto desempenho, a liderança precisa estar atenta aos diferentes perfis pessoais. Além disso, é preciso saber gerencia-los para extrair o melhor de cada indivíduo. Tais atitudes visam obter resultados excelentes para a companhia. Quer saber como? Venha conosco!

Quais gerações estão presentes no mercado de trabalho?

Você conhece as gerações que estão atualmente no mercado de trabalho? Ao fazer a seleção ou coordenar uma equipe, ter conhecimento das características de cada uma delas é imprescindível. É importante, também, saber sobre os tipos psicológicos.

Tais conhecimentos são primordiais para a troca de experiências e o gerenciamento de conflitos, que surjam da convivência dessas gerações.

Te apresentaremos:

  • “Baby boomers”;
  • Geração X;
  • Geração Y;
  • Gerações W e Z;

“Baby boomers”

Essa geração compreende as pessoas que nasceram após a Segunda Guerra Mundial. Nascidas entre os anos 1945 a 1964, as referidas pessoas possuem cerca de 60 anos. “Baby boomers” refere-se a explosão de bebês, como alusão ao crescimento populacional ocorrido com o retorno dos combatentes.

As pessoas dessa geração foram influenciadas e sofreram a transformação cultural, provocada pelas mídias, em especial a televisão. O estilo de vida dos jovens mudou, passando a defender ideais.

Esse foi o período “Paz e Amor”, em que surgiram o feminismo, defesa de direitos dos negros e homossexuais. Ademais, defendia-se as liberdades individuais e realizava festivais musicais, lutando contra ditaduras e defendendo direitos civis.

Não obstante, ressalta-se que os profissionais dessa querem um emprego fixo, com o objetivo de manter a estabilidade. Logo, para construir uma carreira e garantir a aposentadoria, são frequentes e permanentes nas empresas.

Contudo, isso não quer dizer que a geração “baby boomers” é acomodada ou não visa crescimento em seu emprego. Essa apenas não vê problema de repetir a mesma função durante anos, desde que seja reconhecida por sua experiência alcançada.

Outrossim, é fato que os “baby boomers” ocupam posições de liderança e gerência nas empresas, hoje em dia. Dessa forma, chocam-se com as outras gerações, com frequência.

Geração X

Numa linha temporal, a geração X está logo após os Baby Boomers. Nascidos entre 1965 e 1978, aproximadamente, os X foram os primeiros a pensar que “a empresa não é tudo”. Eles buscam equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Embora sejam os pioneiros na abertura das estruturas das empresas, eles apreciam estabilidade. Portanto, pode-se contar com um colaborador consistente se ele for da geração X. Afinal, para eles, as hierarquias são menos rígidas, mas ainda importam.

Profissionalmente, desejam reconhecimento pelo seu bom trabalho, mesmo que não trabalhe em um escritório. Para isso, procuram conhecimento, por entenderem que somente assim se chega ao sucesso. Esses querem empreender, são ativos, proativos e prezam por sua independência.

Também, informa-se que essa geração viu o mundo se informatizar e foi a primeira a usar a tecnologia. No entanto, ainda está se adaptando aos recursos tecnológicos e acompanhando as suas mudanças.

O desafio dessas pessoas é que elas não foram treinadas com o conceito de capacitação dos dias de hoje. Como consequência, tornaram-se resistentes à mudanças e com medo de perder o emprego para as novas gerações. Fora isso, é pressionada pela geração Y enquanto os Baby Boomers demoram para abandonar os cargos.

Geração Y

Nascida, aproximadamente, entre 1979 e 1992, a geração Y (também chamada de millennials) é marcada pela revolução tecnológica. Enquanto os X tiveram de ser treinados para incorporar a tecnologia ao trabalho, os Y já a conhecem.

Essa geração visa o sucesso pessoal e proteção aos valores sociais. Dentre eles, têm-se o meio ambiente, movimentos de defesa dos direitos dos negros, gays e mulheres. Passaram a ser considerados alternativos e desapegados.

A globalização tem forte apelo para os millennials. Eles são informais e, por isso, hierarquias rígidas não interessam. A mentalidade é a de que a empresa precisa se adaptar ao indivíduo e não o contrário.

No âmbito profissional, desejam liberdade para escolherem seus empregos, uma vez que não almejam funções tradicionais.

São marcados pela criatividade, inovação e indecisão. Não se apegam ao dinheiro social e status sociais. Buscam as experiências que podem adquirir em seu trabalho, ainda que não seja na mesma empresa.

Além disso, evidencia-se que os Y ficam na organização enquanto é vantajoso — por isso, é importante mantê-los interessados. Todavia, trabalham com paixão, quando dedicam-se a algo que gostam. Essa geração persegue seus objetivos e crescimento profissional, não se importam em trocar de empregos.

Os X introduziram a informalidade e os Y a extinguiram. Embora sejam ótimos com tecnologia e muito empreendedores, não são líderes tão bons. Ouve-se falar sobre eles serem multitarefa, mas não se engane: isso não significa que todas são bem executadas.

Os millenials são imediatistas e um tanto desconcentrados. Ainda, são mais voltados a fazer do que a pensar (daí também a dificuldade com o planejamento e a liderança). Esses usam a empresa como trampolim para suas carreiras.

Há uma confusão nessa geração entre ter acesso ao conhecimento e, de fato, saber. Em tese, não são conservadores, usam redes sociais para o trabalho e dependem da tecnologia.

Gerações W e Z

As gerações W (1991) e Z (2001) têm conectividade natural. A primeira tem o virtual presente desde bebê. Por sua vez, a segunda nasceu com a tecnologia em alta e não conhece o mundo sem ela. Eles não a usam apenas para trabalhar, mas para viver.

Até as atividades mais básicas do cotidiano são expressadas por meio de códigos eletrônicos. Você tem um sobrinho ou filho dessa geração? Observe que algo só tem peso na vida deles quando há um post ou um compartilhamento sobre o assunto.

Essa geração é utilitarista: se algo não é útil, aciona-se um botão e aquilo simplesmente desaparece. Por cultivarem relações superficiais, as jornadas e relações de trabalho vão ser rasas.

A geração Z é marcada pelo individualismo e antissocialidade. É considerada imediatista e impaciente, principalmente quando precisa lidar com pessoas das gerações anteriores. Por essa razão, são resistentes ao trabalho em equipe, já que possuem dificuldades em tolerar e respeitar colegas.

Enfatiza-se que a Z não se empenha para manter comunicações verbais, por não serem bons ouvintes. Também não gostam de manter intimidade com alguém.

Como lidar com essas gerações no mercado de trabalho?

As empresas devem administrar as diferentes gerações no mercado de trabalho, para incentivar a produtividade e reter seus colaboradores. É preciso entender as necessidades de cada uma, com intuito de evitar conflitos. Para isso, recomenda-se as seguintes ações integradoras para as empresas:

Formar programas de mentoria:

Por serem mais impacientes, os colaboradores mais jovens tendem a se complicar e tomar atitudes impensadas. Com objetivo de unir as gerações, as empresas podem criar programas de mentoria. Nesses, as gerações maduras ensinam e aconselham as mais jovens sobre como gerir as carreiras.

Criar planos de incentivos:

É importante que as empresas tenham planos de incentivos, como forma de motivar seus colaboradores. Contudo, esses planos devem ser personalizados de acordo com as gerações.

Isso porque cada geração tem um anseio diferente. A geração “Baby Boomers” deseja estabilidade, enquanto a X quer independência. Para que todas permaneçam nas empresas e sejam produtivas, devem-se criar planos de incentivos específicos.

Buscar semelhanças:

É notório que as gerações demonstram semelhanças, apesar de terem anseios distintos. Nem todas demandas em comum são referentes aos aspectos profissionais. Aqui podem ser considerados fatores sociais e culturais.

Quando considerados pelos gestores, podem ser exibidos a toda equipe, criando ligação, respeito e identificação entre seus membros. Logo, quando ao sentirem confortáveis, vão ser mais produtivos.

Trocar conhecimentos:

Uma geração não reconhece o conhecimento que a outra pode ter. As gerações mais novas acreditam que as mais maduras são obsoletas. Em contrapartida, as gerações maduras consideram as demais como arrogantes.

É notório que o conhecimento de todas as gerações são primordiais para o crescimento das empresas. Assim, com a finalidade de promover a troca de informações, deve-se incentivar criação de equipes com pessoas de gerações diferentes. No interior dessas, cada pessoa vai ter liberdade para se expressar.

Incentivar a interação e diálogo:

As pessoas tendem a interagir somente com outras da mesma faixa etária. Para evitar o isolamento de uma geração, as empresas podem construir lugares para convivência. Organizar equipes com pessoas de todas as gerações é outra boa opção..

É necessário que as empresas incentivem a interação, capaz de solucionar os conflitos de geração. Somente promovendo o diálogo, pessoas de diferentes gerações vão poder apresentar críticas, sugestões e convicções pessoais. para crescimento da empresa.

Salienta-se que é essencial que todos ouçam e possam ser ouvidos. Essa é a melhor maneira para se adquire conhecimento.

Valorizar as competências de cada geração:

As diversas gerações no mercado de trabalho manifestam diferentes funções. Ter discordância de opinião, maneiras de agir ou possuir outra visão de mundo é importante à dinâmica empresarial.

As empresas devem potencializar as diferenças, organizando seus colaborados por meio de seus perfis. Assim, aumenta-se a interação, diálogo e troca de conhecimento entre as gerações.

Como obter o melhor de cada geração no trabalho?

Ainda que alguém pertença a uma geração de acordo com seu nascimento, pode ter características de outra. Tais características acontecem porque todos os indivíduos são formados pelo meio e por aspectos intrínsecos.

A dica é analisar quais são as particularidades das gerações no mercado de trabalho. São descobertas quando destacam no colaborador ou candidato. Essa permite fazer o diagnóstico de com qual ele mais se identifica e atuar com base nessas características-chave.

Além disso, destaca-se a importância da troca de experiências e informações entre as diferentes gerações no mercado de trabalho. Como observado, é possível mesclar a experiência das gerações maduras com a inovação e empreendedorismo das novas gerações.

Isso ocorre para alcançar o crescimento das empresas e proporcionar a satisfação de todos os seus colaboradores. No entanto, todas as gerações no mercado de trabalho possuem anseios iguais, dentre eles: liderança, aprendizado, metas e reconhecimento.

Diante disso, frisa-se a necessidade de uma gestão de qualidade. O setor de Recursos Humanos, responsável pela gestão de pessoas, deverá desenvolver programas e grupos capazes de incentivar a comunicação. Essas ações auxiliam à produtividade e permanência dos colaboradores na função exercida.

Contudo, precisa-se identificar as gerações no ambiente corporativo e estudar sobre o assunto para conhecer cada vez mais a equipe.

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Até mais.

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